Com a morte de Elizabeth, sobe ao trono em 1603, seu sucessor, James VI
da Escócia, que passa a ser chamado James I da Inglaterra. Ele era visto, pelos
puritanos, como aquele que finalmente estabeleceria um sistema de governo
presbiteriano na Igreja Anglicana.
Uma vez coroado rei da Inglaterra deixou claro que para ele o
presbiterianismo “se harmonizava tanto com a monarquia como Deus com o diabo”.
As diferenças entre James I e os puritanos iam além de questões meramente
teológicas. Haviam profundas diferenças políticas e econômicas, mormente sobre
os direitos do rei e do parlamento na arrecadação dos impostos, que geravam
muitas tensões.
Depois de James I, sobe ao poder Carlos I, em 1625. Profundamente
convencido da relação entre a monarquia e o episcopado, também pretendeu
subjugar o parlamento ao rei. As relações entre Carlos I e os puritanos também
foram tensas e se agravaram em 1637, quando ele pretendeu impor um novo Livro
de Oração Comum a Igreja da Escócia, na tentativa de unificar o culto, a fé e a
administração das Igrejas dos países.
Em 1638 os escoceses constituíram uma aliança nacional em defesa do
presbiterianismo e invadiram a Inglaterra. Houve então uma guerra civil que
acabou por ser vencida pelos puritanos, graças ás habilidades de Oliver
Cromwell. Em 1646, o rei foi feito prisioneiro pelo parlamento e executado em
1649, após sua fuga e uma rápida segunda guerra civil em 1648.
Por Rev. Wanderson Rodrigo
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